O dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ é comemorado dia 28 de junho e nós da comunidade temos muito o que celebrar! Conquistamos espaço, estamos caminhando para um mundo mais inclusivo, mas ainda temos muito o que conquistar na nossa jornada.
Vem comigo falar um pouco sobre nossa história, direitos, inclusão e nossa luta!
NERA GLS?
Disse bem: era. Esse negócio de sigla aqui no Brasil começou lá pelos anos 70 com o “MHB” que nada mais era do que o Movimento Homossexual Brasileiro, mas com a ampliação da pauta nos anos 90, a sigla GLS começou ser usada por ser mais inclusiva já que contemplava gays, lésbicas e simpatizantes.
Foi só em 2008 que o termo LGBT começou ser usado, mas antes passamos por GLT, incluindo as pessoas trans, depois GLBT porque lembrar que o bi existe, o póbi, para só depois se tornar LGBT o L em primeiro lugar para dar visibilidade às lésbicas que sofrem misoginia até mesmo dentro da comunidade.
Hoje a sigla acompanha a discussão sobre o assunto e está mais inclusiva, buscando contemplar o maior número possível de pessoas e eis que temos nossa sopa de letrinhas, nossa denominação atual: LGBTQIAPN+.
Cada letrinha dessa representa uma pessoa, uma identidade e uma história e você pode ler mais sobre cada uma delas aqui.
O QUE CONQUISTAMOS ATÉ AGORA
Nossa conquista por direitos é recente, viu? Começou em 1985 com a criação do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids, o GAPA, que surgiu com a disseminação do vírus HIV que num primeiro momento atingiu muito a comunidade na época.
Em 92 tivemos a fundação do primeiro movimento organizado de travestis e transexuais e a primeira vereadora trans foi eleita! Uma grande conquista.
Em 1997 tivemos a primeira parada do orgulho no nosso país e tivemos muito o que comemorar, já que a cirurgia de redesignação sexual passou a ser permitida também nesse ano!
Foi apenas em 99 que o conselho de psicologia proibiu o termo “cura gay” e no ano 2000 os casais passaram a ser reconhecidos pelo INSS no sentido previdenciário, dando ao cônjuge direito a pensão por morte, por exemplo.
Em 2008 a cirugia de redesignação sexual começou a ser realizada pelo SUS e em 2010 elegemos o primeiro parlamentar homossexual para o congresso.
2011 foi o ano que o STF passou a reconhecer a união homoafetiva como família, protegendo a união estável das pessoas LGBTQIAPN+ e garantindo seus direitos civis. Antes tarde do que mais tarde, neh?
Em 2018 o Supremo passa a autorizar a mudança de nome e sexo nos documentos pessoais sem cirurgia, laudo ou ação judicial. Se parar pra pensar, foi ontem.
E desde 2019 a LGBTfobia virou crime com pena análoga a do racismo, podendo chegar a 5 anos de reclusão, segundo a lei 7.716/1989.
E só em 2020 os homens gays tiveram o direito a doar sangue reconhecidos pelo STF, que derrubou as restrições contrárias.
É o mínimo né? Mas o mínimo também é importante.
ATENÇÃO GALERA DO VALE
Apesar de muito já ter sido conquistado, os direitos da comunidade LGBTQIAPN+ continuam sendo negligenciados pelo Legislativo Federal, por isso é muito importante aumentar nossa representatividade na esfera política.
Ainda precisamos lutar para sermos reconhecidos em nossa totalidade como seres humanos e precisamos nos fortalecer enquanto comunidade pro nosso trajeto ser menos árduo.
Mas como?
CHECK LIST DE AÇÕES PARA FORTALECER A COMUNIDADE
Valorizar a comunidade LGBTQIAPN+ é trabalho para todos. inclusive para você, pessoa cis hetero, que chegou até aqui.
Não é porque o S caiu da sigla que a gente vai soltar a mão dos simpatizantes! A gente só passou a chamar de aliado.
Bora dar nosso brilho?
- Se candidatando ou votando em pessoas da comunidade
- Contratando e capacitando essas pessoas
- Doando para causas LGBTQIAPN+
- Acolhendo pessoas da comunidade! Faz muita diferença ter alguém do lado
- Sendo empático com quem é ou pensa diferente de você
- Consumindo da gaylera
E importante: consuma de quem respeita e celebra a existência e a vivência LGBTQIAPN+ não só no mês do orgulho como todos os dias.
Como a pantynova!
VOCÊ SABIA?
Que a pantynova foi criada por duas mulheres lésbicas e um homem gay e a equipe é quase 100% do vale? A festa da firma é praticamente uma parada do orgulho, sabe?
Nosso time é diverso e conta com talentos espalhados do Caburaí ao Chuí! Assim como o S de GLS, a expressão “do Oiapóque” também caiu em desuso, embora particularmente eu prefira porque acho “poque” um termo muito mais inclusivo. 😁
Pera. Divagay… Retomando…
Falar sobre sexo e sexualidade sempre foi um tabu e não seria diferente entre a galera do vale e é por isso que a pantynova tem orgulho de ser uma voz nessa luta cotidiana e fazer parte do lado colorido da força.
Nossos produtos são pensados para todos os corpos e desejos e seguiremos em frente até que toda diversidade seja abraçada e que todas as manas, as minas, os manos, as muonas possam viver sua sexualidade de forma plena e segura.
PAZ, AMOR, SEXO E VIBRADOR PARA TODOS
Enquanto seres humanos todos somos diferentes e ainda assim todos iguais no sentido de querer existir, amar e gozar muito.
Esse é um dos motivos que levaram a pantynova a pensar num guia do vibrador para pessoas trans, você já viu? Não? Então tá perdendo tempo.
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Nossa luta acontece todos os dias, então porque celebrar apenas em um? Ame, viva, celebre em todas as oportunidades! Estamos juntos sempre e, posso falar?
Que orgulho de você!
